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Fundação

Como em cada instituição na Igreja Católica, também a Sociedade do Apostolado Católico tem um fim específico pelo qual foi fundada. Os objetivos originais da obra de São Vicente Pallotti foram atualizados de acordo com as exigências e situações da Igreja e do mundo. Depois do Concílio Vaticano II (1962-1965) a Sociedade redefiniu os seus fins, levando em consideração a idéia original do Fundador, o desenvolvimento histórico e as exigências atuais da Igreja. Uma apresentação simples e breve dos objetivos, compreensível a todas as pessoas, não é nada fácil. Para uma melhor compreensão apresentamos uma hierarquia de fins que a Sociedade procura realizar. A primeira “razão de ser” da Sociedade condiz com a missão de Jesus Cristo e da Igreja, isto é, “reavivar a fé e reacender a caridade em todos os membros do Povo de Deus e propagá-las em todo o mundo, a fim de que haja o quanto antes um só rebanho e um só Pastor”.

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Tal fim que deve ser realizado por toda a Igreja, concentra-se, para a Sociedade, no conceito de apostolado “católico”, ou seja, “universal”, que para São Vicente Pallotti tornou-se a idéia guia da sua atividade e dos seus escritos teológicos. Este conceito pressupõe que todos os batizados, cada um segundo suas possibilidades individuais e únicas, são autorizados e obrigados a aderirem à missão apostólica.

De maneira geral podemos dizer que o fim da Sociedade é o de promover a colaboração entre os membros da Igreja, isto é, entre o clero diocesano, religiosos, religiosas e leigos para desempenhar com mais eficácia as atividades apostólicas.

Esta finalidade, em muitos casos, realiza-se de forma concreta e institucional na União do Apostolado Católico. A União é uma associação de fiéis que vive segundo o carisma de São Vicente Pallotti e que se empenha em promover a colaboração entre leigos, clérigos e religiosos.

A Obra fundada por São Vicente Pallotti teve uma história agitada. No ano de 1835 ele fundou uma nova “instituição” na Igreja e obteve o reconhecimento da autoridade competente.

Tratava-se de uma comunidade composta de alguns sacerdotes, religiosos e leigos, a qual foi dado o nome de “Apostolado Católico”. Naquele tempo a idéia era de vanguarda. Nos três anos sucessivos “o apostolado católico” teve um desenvolvimento muito dinâmico. Nasciam novas obras e realizavam-se novos projetos. Tal desenvolvimento, porém, foi bruscamente freado em 1838 por uma série de coincidências funestas e por mal-entendidos que levaram o novo Instituto à beira da dissolução. Nos meses sucessivos os membros do apostolado católico empreenderam uma verdadeira “luta” para defender a obra.

Com o passar do tempo as comunidades fundadas por Pallotti cresceram separadamente. O desenvolvimento maior deu-se nas três comunidades de vida consagrada: a Sociedade do Apostolado Católico, a Congregação das Irmãs do Apostolado Católico e a Congregação das Irmãs Missionárias do Apostolado Católico. Antes dessas havia outras comunidades de caráter diverso (comunidades religiosas e associações de leigos) ligadas ao carisma palotino. Era óbvio que formassem um tipo de família espiritual palotina.

Após o Concílio Vaticano II, no final dos anos sessenta, continua o processo de dar a esta “família palotina” uma forma organizativa e uma estrutura canônica. Em 2003 foi oficialmente reconhecida a “União do Apostolado Católico” como associação internacional e pública de fiéis. A esta associação podem agregar-se todos os fiéis que se inspiram no carisma de São Vicente Pallotti.