Elisabetta Sanna foi uma mulher leiga italiana beatificada pela Igreja Católica, conhecida por sua profunda fé, vida de oração e dedicação ao serviço dos necessitados. Nascida em 23 de abril de 1788, em Codrongianos, na Sardenha, ela viveu uma vida marcada por desafios, sofrimento e intensa espiritualidade.

Principais momentos de sua vida:

Juventude e casamento:
Elisabetta cresceu em uma família de agricultores e, desde pequena, demonstrou grande piedade e devoção. Aos 19 anos, casou-se com Antonio Porcu, com quem teve cinco filhos. Como esposa e mãe, dedicava-se à sua família e à prática religiosa.

Viúva e limitações físicas:
Após a morte prematura de seu esposo, Elisabetta assumiu a responsabilidade de cuidar sozinha dos filhos. Uma grave doença debilitou os movimentos de seus braços, o que a impediu de realizar atividades físicas normais, mas não enfraqueceu sua fé.

Encontro com São Vicente Pallotti:
Em 1831, Elisabetta viajou a Roma em busca de cura para sua condição. Lá, conheceu São Vicente Pallotti, que se tornou seu diretor espiritual. Ele a inspirou a abraçar sua vida de sofrimento como uma oferta a Deus e a viver plenamente o carisma palotino, dedicando-se à oração e ao serviço.

Vida de santidade:
Apesar de suas limitações, Elisabetta passou a visitar doentes, consolar os aflitos e ensinar o catecismo. Viveu com grande simplicidade, sempre unida a Deus. Sua casa se tornou um local de oração e apoio para os necessitados.

Morte e beatificação:
Elisabetta faleceu em Roma, em 17 de fevereiro de 1857, sendo conhecida por muitos como uma mulher santa. Foi beatificada pelo Papa Francisco em 17 de setembro de 2016, reconhecida por suas virtudes heroicas e sua intercessão em um milagre atribuído a ela.

Elisabetta Sanna é um exemplo de entrega a Deus em meio às dificuldades, de perseverança na fé e de serviço ao próximo, especialmente dentro do carisma da União do Apostolado Católico, fundada por São Vicente Pallotti. Sua memória é celebrada em 17 de fevereiro.