Nasceu em Caxias do Sul, aos 27 de setembro de 1878. Já homem feito, apresentou-se à Sociedade, que o recebeu como irmão leigo, no Seminário de Tristeza. Após o Noviciado, fez ali sua primeira profissão religiosa, a 24 de maio de 1903.

Enquanto existiu tal Seminário, trabalhou no mesmo como cozinheiro. Quando este Seminário foi fechado, Ir. Jacó trabalhou em Santa Maria, na casa paroquial junto à igreja que hoje é a catedral. Trabalhou depois em Novo Treviso.

Transferido para Arroio Grande afeiçoou-se tanto ao lugar que, por ele, não sairia mais de lá. Em obediência, porém, aos superiores que o chamavam, foi novamente para Santa Maria, na Catedral.

Logo depois que os palotinos estabeleceram-se na Igreja Nossa Senhora das Dores (1937), foi para lá também o Ir. Jacó. Somente um ano antes de sua morte saiu dali, indo para Vale Vêneto, a fim de melhor tratar sua saúde abalada. E foi na casa paroquial de Vale Vêneto que veio a falecer, a 05 de agosto de 1945.

Ir. Jacó teve sempre trabalhos humildes. Trabalhou sempre de cozinheiro, em todos os lugares em que esteve. Cuidava da igreja, cultivava um pequeno jardim e uma horta, onde era possível. Gostava muito da criançada.

Entretinha-se longamente com os pequenos e estes por sua vez o estimavam muitíssimo. De uma grande simplicidade, muito serviçal, Ir. Jacó, apesar da quase nenhuma instrução, era de espírito muito vivo. Particularmente nos últimos anos de vida, distinguiu-se por sua piedade. Faleceu aos 67 anos de idade e 42 de profissão religiosa.

 Por Valdemar J. Cadó