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06/08/2024 - In Memoriam

Padre Aldo S. Piovesan (1937-1992)

Nasceu aos 08 de fevereiro de 1937, em Nova Palma - RS. Seguiu a vocação do Irmão Palotino e depois o sacerdócio. Foi ordenado a 08 de dezembro de 1976. Gostava da Catequese e ainda como Irmão ministrou cursos nas Paróquias de Humaitá, Santo Augusto e Frederico Westphalen.

Quando os palotinos abriram a Missão da Rondônia, para lá foi Pe. Aldo como 1° Missionário Palotino daquela região, acompanhado de Pe. Víctor Pasa. Lá chegaram em fins de março de 1981, na Paróquia de Colorado do Oeste-RO.

Ali, porém, não era seu destino, onde se demoraram por apenas quinze dias, seguindo para Cerejeiras-RO, um novo centro de colonização, que já contava com cinco mil habitantes, e era Capela de Colorado. Contava Pe. Aldo:" A primeira comunidade que visitei ficava a uns trinta quilômetros. Fui a cavalo, com um crioulinho de uns dez anos na garupa, através das matas. Hospedei- me no barraco de uma família baiana, gente boa, que me recebeu com muita alegria. Lá fiquei dois dias, rezando missa, batizando e dando um curso de pais e padrinhos. Passamos os dois dias, voltei para casa sozinho, pois já conhecia a picada. Arranjei uma bicicleta, mas tive que carregá-la uns quinhentos metros para atravessar um pantanal. A cavalo, tudo bem, mas de bicicleta não dá para andar na água, que chegava mais ou menos até os joelhos...O jeito era levar a coisa na esportiva". ("Inform. Palotinas", Junho 1981, p. 30).

O Superior Geral Palotinos, Pe. Lodovico Münz, apenas alguns meses depois da chegada de nossos Missionários a Cerejeiras, lá esteve e assim se dirigiu ao povo: "Aqui encontrei a fronteira da civilização, onde o homem luta com a natureza. Quereis construir um mundo novo vós e vosso filhos? Fazei-o com Deus e com os nossos padres: será mais fraterno humano e justo". E aos padres dizia: "E uma experiência que nunca esquecerei. Vejo no trabalho com os líderes e as comunidades uma missão bem palotina"(Idem, p.38). Pe. Aldo aí trabalhou de 1981 a 1986.

Sentindo-se esgotado, voltou para o Rio Grande do Sul, como V. cooperador de S. Martinho. Restabelecido, quis voltar para Rondônia (Cerejeiras e Colorado), mas sentiu novamente abalada saúde e em seguida voltou para o Rio Grande do Sul, sempre com a intenção de continuar como missionário da Rondônia. Este desejo não se realizou. Deu-se a tratamentos de saúde, que não resultavam efeito. Isso provocava nele sofrimento e depressão, vindo a falecer em Santa Maria, aos 06 de agosto de 1992. Tinha 55 anos de idade e 15 de sacerdote.